7.9.07

Evolução Trancendente





"Estamos no planeta Terra há 114 milhões de anos, minutos após o amanhecer: a primeira flor a aparecer no planeta desabrocha para acolher os raios de Sol. Antes deste acontecimento tão marcante, que representa uma transformação evolucionária na vida das plantas, o planeta já se encontrava coberto de vegetação há milhões de anos. A primeira flor provavelmente não sobreviveu muito tempo, e as flores devem ter permanecido fenómenos raros e isolados, uma vez que as condições ainda não deviam ser favoráveis à ocorrência de um florescimento mais amplo. Um dia, porém, foi atingido um limiar crítico e, de súbito, deve ter-se dado uma explosão de cores fragrâncias por todo o planeta.
Se empregarmos a palavra iluminação num sentido mais abrangente do que o aceite convencionalmente, podemos olhar para as flores como a iluminação das plantas.
É possível qualquer forma de vida, de qualquer reino – mineral, vegetal, animal ou humano – passar por uma experiência de iluminação. Contudo, é um acontecimento muitíssimo raro, pois representa mais do que um processo evolucionário: também implica uma descontinuidade no seu desenvolvimento, um salto para um nível completamente diferente do SER e, acima de tudo, um desprendimento da materialidade.
A maior parte dos répteis rastejantes, de todas as criaturas as mais ligadas á terra, permaneceu inalterada ao longo de milhões de anos. Porém, a alguns cresceram penas e asas, transformando-se em aves, desafiando assim a força da gravidade que durante tanto tempo as aprisionava. Não desenvolveram novas formas de rastejar ou andar, transcendendo completamente estes tipos de locomoção."

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